Os novos estudos sobre povos e culturas de matrizes não europeias vêm passando por uma revisão crítica radical, deslocando-se do eixo ocidental hegemônico e passando a ser construído a partir da escuta e do entendimento desses povos. Surge, assim, fulgurante este Além da Psicologia Indígena, descortinando a subjetividade e a constituição coletiva dos povos da Mesoamérica desde as suas próprias memórias, territórios e premissas. O livro inaugura uma nova coleção, Teyolía, que busca uma visão radicalmente disruptiva e decolonial para a América Latina.
QUARTA-CAPA
O “conhecimento discursivo sobre a alma” não é exclusividade da cultura ocidental, muito menos dos tempos atuais. Todas as principais culturas conhecidas têm uma reflexão sobre o humano – o lugar do humano, a relação entre humanos e a relação entre o humano e as coisas. Além da Psicologia Indígena: Concepções Mesoamericanas da Subjetividade, de David Pavón-Cuéllar, é prova disso e também resposta a um desafio: tirar o indígena