Até a década de 1920, o conceito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) era reservado a pequenas iniciativas com o intuito de monitorar os pacientes em ambientes controlados, sem grandes tecnologias disponíveis. Na década de 1920, a Unidade de Terapia Intensiva foi criada a partir da evolução das “Salas de Recuperação Pós-Anestésica” para pacientes submetidos à neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins, sendo a primeira UTI criada em 1926 em Boston pelo Dr. Walter Dandy. Durante a epidemia de poliomielite na década de 1950, houve o surgimento dos “pulmões de aço”, protótipo dos modernos ventiladores mecânicos. Logo após, na década de 1960, houve o desenvolvi[fjmento dos monitores multiparamétricos e, a partir daí, o crescimento e a consolidação das Unidades de Terapia Intensiva. Posteriormente, a especialidade foi reconhecida. No Brasil, a Medicina In[1]tensiva é uma especialidade relativamente nova, reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB) desde 1981 e pelo Conselho Federal de