AMOR E ODIO - A AMBIVALENCIA DA MAE

AMOR E ODIO
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A mãe não ambivalente, não cheia de ódio, pode sonhar com um filho que não precisaria de mais nada, confundindo assim a necessidade e desejo: um filho então suprido que, em troca, pode desejar apenas suprir as esperanças da mãe, sendo a primeira esperança talvez a de ser suprido por ela. O que falha então é uma suspensão de mãe, não um silêncio materno. Tendo o tempo feliz mãe-filho sido tomado pela vida de par, a questão do pai se introduz: não se trata nela de clivar a mulher da mãe e do filho, mas de separar o par mãe-filho. A clivagem corta e desconecta. A separação autoriza a isso, já que ela contém, na nascente, a possibilidade dos reencontros, o que a torna possível, desejável e necessariamente vital.