Como se explica que a moda seja um fenômeno essencialmente ocidental e moderno? Quais os grandes momentos históricos, as grandes estruturas que determinaram a organização social das aparências? Elaborando uma verdadeira arqueologia do frívolo e doefêmero, uma reflexão que ultrapassa a lógica do diferenciamento social, o autor confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas. Acaba por nos mostrar que, no filme acelerado da História moderna, dentre todos os roteiros, o da Moda é o menos pior.