Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 Style Definitions table.MsoNormalTable mso-style-name\"Tabela normal\" mso-tstyle-rowband-size0 mso-tstyle-colband-size0 mso-style-noshowyes mso-style-parent\"\" mso-padding-alt0cm 5.4pt 0cm 5.4pt mso-para-margin0cm mso-para-margin-bottom.0001pt mso-paginationwidow-orphan font-size10.0pt font-family\"Times New Roman\" mso-ansi-language0400 mso-fareast-language0400 mso-bidi-language0400 Ao aceitar um convite para trabalhar em Angola, o jornalista João Fellet iniciaria uma viagem pela África que teria desdobramentos tão inesperados quanto fantásticos. Deixando de lado o glamour do cobiçado circuito das capitais do chamado Primeiro Mundo o eixo Nova York-Londres-Paris-Roma, ao optar pelo trajeto inverso, Fellet produziu um livro que trará para perto dos leitores um continente ainda desconhecido para a maioria. Em Luanda, a capital angolana, o autor testemunhou as vertiginosas transformações de um país que, rico em petróleo e diamantes, tenta se reconstruir após décadas de guerra civil ao mesmo tempo em que é pilhado por seus governantes. Um ano depois, inicia uma viagem pela África a bordo do meio de transporte mais comum no lugar as vans, conhecidas em Angola como candongueiros, que dão título ao livro. Partindo da África do Sul, ele percorre o continente até seu outro extremo, o Egito, passando por grandes apuros e experiências sublimes. No caminho, depara-se com uma emboscada no Sudão, tentativas de achaque em fronteiras e jornadas extenuantes por desertos ou estradas em péssimo estado. Mas também vivencia momentos memoráveis, como o passeio pela mítica Ilha de Moçambique, a carona num navio cargueiro pelo lago Vitória e a chegada a uma cidade sagrada na Etiópia junto de milhares de peregrinos. Ao mesmo tempo, Fellet retrata a vida em sua expressão mais básica a das ruas, a do interior das precárias moradias, a do desconforto a bordo dos candongueiros e desfila em suas páginas