Se até o fim da Idade Média, o saber pertencia aos clérigos, cuja moral, assim como o ambiente em que viviam, era pouco propícia à explosão das paixões humanas, com o advento do humanismo e da revolução intelectual do Renascimento, no século XVII, o saber deixou de ser privilégio exclusivo dos teólogos, cuja ordem impunha silêncio e modéstia. Pensadores como Descartes, Newton e Fermat lançaram os princípios da ciência moderna, que dispensava a teologia.