Sociedades avançadas também fazem\ncoisas incrivelmente estúpidas em\nmomentos de desespero...\nEmbora a insanidade se manifeste de modos variados, os\nmecanismos psicológicos por trás dela são semelhantes.\nConhecê-los é, ao mesmo tempo, soro e vacina.\nEste livro clássico prova que precisamos revisitar continuamente o passado se quisermos\nevitar os mesmos erros no futuro.\nPassando por bolhas econômicas, religião, costumes, astrologia, caças às bruxas e política,\no autor, Charles Mackay, apresenta aqui exemplos de grandes histerias que mudaram o\ncurso da humanidade.\nMackay não trata apenas de eventos, mas de tendências de comportamento que se\nrepetem, ilustrando com exemplos específicos notáveis e até engraçados.\nConhecê-las é ter poder para guiar-se mantendo o pensamento racional enquanto todos\nperdem a cabeça.\nSe estudar a história da loucura das massas sempre foi relevante, hoje é ainda mais\nimportante. Na Idade Média, um rumor insano levava meses, às vezes anos, para percorrer\no mundo. Hoje, bastam poucos segundos. Assim, as ilusões populares têm um poder que\njamais tiveram sobre nossos antepassados: dispomos de meios para tornar seus efeitos\nmais desastrosos.\nNesta versão, mantivemos o conteúdo mais objetivo e acrescentamos anexos para incluir\neventos ocorridos nas últimas décadas, sobretudo no país. A crise de 2014, o bug do\nmilênio, o Plano Cruzado e outras situações partilham coincidências com fatos ocorridos há\nmais de trezentos anos e que prometem se repetir muitas vezes.\nNinguém poderá duvidar que, por maior que seja o número de lâmpadas acessas, a\ninvencibilidade das trevas é insuperável. Parafraseando o economista Roberto Campos: A\nLOUCURA HUMANA TEM PASSADO GLORIOSO E FUTURO PROMISSOR.\nOS CISNES NEGROS\nAs loucuras e ilusões das massas são eventos que provocam o que o autor, Nassim Nicholas\nTaleb, chamou de Cisnes Negros: problemas de percepção causados nas pessoas por\neventos aleatórios e inesperados que provocam impacto num grupo ou comunidade.\nDiante de eventos inesperados e histerias coletivas, nós perdemos parte da capacidade de\nlidar racionalmente com a situação, de julgar o que é mais coerente e até de explicar o que\nrealmente aconteceu.\nO desafio proposto neste clássico é ler as tendências dos comportamentos humanos e se\ndesprender das ilusões das massas. Esse é o caminho para sobreviver a esses eventos\nassustadores sem perder a cabeça e os negócios.