É clássico afirmar que, se não recordarmos a história, nos arriscamos a cometer sempre os mesmos erros. Num sentido idêntico, é bem verdade que se não recordarmos os bons exemplos (mesmo de há muitos anos, mas reais e verdadeiros) eles não poderão ajudar-nos a melhorar o nosso presente, melhorando-nos como Seres humanos.
António Augusto da Silva Martins, bateu o seu primeiro recorde nacional há mais de 100 anos e foi olímpico há mais de 90. Os seus triunfos desportivos inultrapassáveis, incluindo um Campeonato do Mundo, talvez não fossem tão importantes, se ao mesmo tempo que, além de Médico Cirurgião, Investigador, Artista, Patriota e Marido e Pai exemplar, não fosse uma alma de eleição, tolerante, sensível ao sofrimento dos outros, solidário e respeitador dos Direitos Humanos, não se lhe conhecendo inimigos.
Como afirmado nos textos então publicados, “António Martins era excepcional pelo admirável conjunto das suas virtudes. O País perdia nele um dos seus mais lídimos cidadãos e o